CULTURA CUBATENSE COM QUALIDADE

O ano de 2008 foi um dos melhores para o Teatro do Kaos. Em 3 de setembro foi inaugurada a sala de espetáculos Celina Castor, no Largo do Sapo, com capacidade para 132 pessoas.
O primeiro espetáculo no novo espaço foi a peça "Caminhos da Independência", com o ator Marco Antônio Gimenez, da novela global Malhação.
A partir da inauguração, o teatro teve uma programação permanente, todo sábado e domingo, até 14 de dezembro, recebendo espetáculos de grupos teatrais da Baixada e até da Capital, com ingressos a R$ 5,00.
Foi o projeto "Tem Teatro no Kaos", que levou 800 pessoas às apresentações.Além disso, o Kaos encenou cinco peças. A mais assistida foi "Os 3 Porquinhos", vista por 14 mil pessoas. Em seguida veio "A Saúde Começa pela Boca", com 6 mil espectadores.
Com 2.500 pessoas de público, foi encenada a peça "A Flor do Mangue". "Caminhos da Independência - Ano VII" teve um público de 1.880 pessoas, enquanto "Rô e Ju - Os Perigos da Paixão" foi vista por 1.016 espectadores.
Apóiam o projeto a Petrobras, a Prefeitura de Cubatão e a Cosipa.
O idealizador do Kaos, o ator e produtor Lourimar Vieira, também realizou um sonho pessoal: o de aparecer na televisão, no programa CQC - Custe o que Custar, na Rede Bandeirantes, interpretando Gepeto, ao lado do humorista Rafinha Bastos.
Lourimar afirma que no próximo ano o Teatro do Kaos deve manter a programação de espetáculos. Também serão oferecidos aos atores do grupo oficinas de qualificação profissional em interpretação, canto, dança e maquiagem.
Além disso, serão abertas em 2009 quatro novas turmas de iniciação teatral, atendendo gratuitamente 80 pessoas.
Serão produzidas pelo grupo no próximo ano as peças "Ricardo III", de Shakespeare, no primeiro semestre, e "Caminhos da Independência - Ano VIII" no segundo semestre".
Para o ano de 2009, Lourimar tem um desejo em especial:
"Esperamos do Poder Público Municipal um Governo Popular que leve cultura para os menos favorecidos".

NOSSOS COMENTÁRIOS

Lourimar, é um batalhador, e o triunfo do Kaos nada mais é do que a recompensa, que a vida dá a quem por ela faz sua parte.
Ando com a lembrança, e chego a Cubatão, anos 60, onde só o que tinhamos de remate em termos de Cultura Teatral, era a Paixão de Cristo, encenada anualmente, com muito amadorismo, e o dobro de dedicação.
Agora vejo uma Cubatão, com teatro de verdade! Com teatro de primeira linha, e deslumbro o amanhã, com novos projetos.
Cubatão cresce, culturalmente, a olhos vistos, em teatro, literatura, em todos os sequimentos, e há de se fazer sempre o retorno mental, ao passado, e nos curvarmos aqueles que, sem recursos, so com a boa vontade, plantaram as sementes.
Sementes que as novas gerações regaram, e estão a colher os frutos.
Parabens a todos que se dedicam a nos dar uma Cubatão melhor e tenho certeza que o amanhã, que ja vem nascendo, nos trará grandes novidades culturais para o Pé da Serra, onde Schmidt andou sem Bastão e Sem Lanterna, e onde hoje andamos Sem Terno, Sem Gravata, mas com pé firme no chão asfaltado, sabendo a quem reconhecer entre aqueles, que a nós chega, com novidades, nem sempre serias.
Felicidades a Comunidade Cultural Teatral Cubatense, e que o amanhã, faça-me sentir de novo, o frescor do vento noroeste, que nos traz sempre, ao Pé da Serra, o som suave da flauta do Maestro Flanela, que nos leva a conhecer a Zanzalá, que so existe na imaginação daqueles que entendem o que nosso Afonso, queria nos mostrar!!!!!
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Mas temos que nos lembrar, que Cultura, não é só teatro.
Esta mais que na hora de Cubatão partir para o conquistar de seu Museu Municipal, onde se reuniria o Acervo Historico do Municipio.
Cubatão tem documentos históricos, que estão longe de seu povo, que nem sequer sabe de sua existencias, e isso, em termos culturais, é quase um desleixo cometido pelas administrações passadas!
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A Sala Afonso Schmidt, hoje esta em lugar inadquado.
Pequeno, e sem a devida publicidade que a sala merecia.
A maioria da população, nem sequer tem conhecimento de seu enorme acervo.
A nova administração municipal, deve a Cubatão uma iniciativa seria de nontagem deste Museu Municipal, em local apropriado, para que nossa sociencade, a sociedade cubatense, saiba a sua história, sua rica história cultural. O Local certo, para o Arquivo, seria a Estacão Ferroviaria. Incorporaria o que la existe, num local central, para nossa Cultura, e bem próximo do Teatro Municipal. Isso transformaria aquele trecho da Vila Nova, e da Nove de Abril, num vendadeiro Polo cultural.
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Há de se começar a pensar também, na criação de uma Academia Cubatense de Letras, pois na literatura, Cubatão, ja possui status para uma Academia!
Uma Academia, daria aos escritores cubatenses, estrutura, para poderem criar novos caminhos e receber novos insentivos.
A Academia poderia muito bem absolver para ela, a administração do Museu Municipal.
Isso, esta iniciativa, tornaria o Museu, um verdadeiro Centro Cultural, pois intercalado com o Teatro Municipal, a poucos metros, formaria naquele pedaço da Nove de Abril, um verdadeiro oasis cultural completo.
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Tantos plojetos são viaveis, dentro do municipio!!
O que falta, é so o querer fazer, o querer politico, de começa-los, pois desenvolve-los, a comunidade cultural encontrará como.
Culturalmente, temos que dar os passos iniciais, para transformar nossa Cubatão, num verdadeiro Municipio Cultural produtivo e para isso a comunidade tem que se agrupar.
Não com pressão politica, sem sentido, mas com conversa seria, junto a Secretaria de Cultura, junto a Marilda Canelas, nossa titular da Cultura, para que estes e outros projetos, entrem na palta da Secretaria e possamos, num futuro próximo, vermos uma Cubatão diferente!


Carlos Alberto Lopes